July 2024
Um biomarcador versátil para ferritina diagnóstica
A ferritina, derivada do latim 'ferratus' (contendo ferro), foi descoberta por Victor Laufberger em 1937 no baço de um cavalo [1]. É o único complexo proteico conhecido capaz de armazenar grandes quantidades de ferro e serve como um indicador crucial dos níveis de ferro no corpo humano.
O significado do ferro e da ferritina
A excepcional capacidade do ferro de doar e aceitar elétrons é crucial para uma série de funções biológicas essenciais, incluindo síntese e reparo de DNA, transporte de oxigênio, respiração celular, síntese de heme e respostas imunológicas. É um elemento chave nos processos vitais de todos os organismos vivos.
A ferritina, uma proteína transportadora de ferro encontrada em muitas formas de vida, é regulada pós-transcricionalmente pelos níveis de ferro através de elementos responsivos ao ferro no mRNA. O alto teor de ferro aumenta a expressão da ferritina, enquanto a deficiência a inibe. Os níveis de ferritina indicam diversas doenças, servindo como marcadores diagnósticos.
Maneiras de melhorar o nível de ferritina
Os métodos de tratamento primários incluem terapia dietética e terapia medicamentosa, incluindo:
●Alimentos de origem animal: como fígado animal, sangue de pato, peixe, camarão, marisco, carne de porco magra, carne bovina, carneiro, ovos.
●Alimentos vegetais: como espinafre, folhas de aipo, tomate, cereja, abacaxi.
●Calibeato inorgânico: como sulfato ferroso.
●Calibato orgânico: como ferro dextrano, gluconato ferroso, complexo de ferro polissacarídeo.
Aplicações clínicas do diagnóstico de doenças
01 Anemia Ferropriva
Como todos sabemos, o ferro é um componente essencial da hemoglobina nos glóbulos vermelhos e da mioglobina nos músculos, que contêm cerca de 60% do ferro corporal total[2]. Portanto, a deficiência de ferro causará escassez de matéria-prima para a hemoglobina, resultando em anemia, que é chamada de anemia ferropriva.
02 Doenças Infecciosas Agudas
Na década de 1970, descobriu-se que o nível de ferritina aumenta durante condições inflamatórias agudas. Durante infecções agudas, foi demonstrado que citocinas como IL-6 e TNF-α desencadeiam a liberação de ferritina na corrente sanguínea. Além disso, vale ressaltar que a ferritina também atuou como marcador de gravidade da doença e indicador prognóstico nos estágios iniciais da pandemia de COVID-19[3].
03 Tumor
A ferritina é frequentemente superexpressa em vários tipos de câncer. Vários estudos in vitro demonstraram que células cancerígenas de múltiplas malignidades libertam ferritina ou compostos semelhantes[4]. Um estudo de coorte relacionou o aumento da ferritina sérica a um maior risco de hepatoma e também foi demonstrado que níveis elevados de ferritina predizem a mortalidade em pacientes com câncer de pâncreas. Em resumo, a superexpressão da ferritina nos cancros sugere o seu papel potencial tanto na progressão da doença como como indicador de diagnóstico.
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Referência:
[1] Arosio P, Elia L, Poli M. Ferritin, armazenamento e regulação de ferro celular [J]. Vida IUBMB, 2017, 69(6): 414-422.
[2] Lopez A, Cacoub P, Macdougall IC, et al. Anemia por deficiência de ferro[J]. The Lancet, 2016, 387(10021): 907-916.
[3] Wang D, Hu B, Hu C, et al. Características clínicas de 138 pacientes hospitalizados com pneumonia infectada pelo novo coronavírus em 2019 em Wuhan, China[J]. JAMA, 2020, 323(11): 1061.
[4] Gray CP, Franco AV, Arosio P, et al. Os efeitos imunossupressores da ferritina de cadeia pesada derivada do melanoma dependem da estimulação da produção de IL-10[J]. Jornal Internacional de Câncer, 2001, 92(6): 843-850.
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